Xeque Mate???

ao sentir o sol, ainda que por breves momentos,
entendo o porque da frustração daqueles povos que o tem sobre si tao raramente... a holanda, actualmente lar de tantos povos deste mundo ( e pelo ar de alguns tambem do outro mundo) alberga um sem numero de culturas de um sem numero de nações, a sensação ao deslocarmo-nos em Amsterdao não é a de estarmos num país do centro norte da europa, pois facilmente diriamos que estamos num pais do sul, num destes locais onde a tez escura predomina, a populaçao turca é significativa o mesmo se podendo dizer dos marroquinos, e de tantos outros que por aqui deambulam...

Chang, nome ficticio, espera ansiosamente com uma paciencia de chinês que o seu adversario jogue, preparando talvez neste "intermezzo" temporal uma estocada final, um Xeque-Mate 

Rasta´s Bad Luck

sem
comentarios 

Arte avulsa... ou devaneios de um florista

Um destes dias, enquanto me perdia pelos meandros da "zona Vermelha", dou por mim a admirar este magnifico objecto, uma dessas carripanas, frequentemente associada em Portugal á etnia cigana, seus habituais compradores, mas aqui propriedade de um destes individuos que da venda de flores fazem vida... curiosidade... so na forma de exprimir algo, da maneira de nos provocar emoçoes de nos despertar sensações... pelo facto simples de estar, ali , naquele pequeno largo rodeado de tudo, e mais uma vez tao vazio de nada...

 

Mais que muitas... tantas

verdes, azuis, pretas, laranjas, rosas, roxas, e amarelas,
umas pintadas, outras enferrujadas
aquelas pra recordar... umas só pro rio deitar
as que todos queremos, outras que até tememos...
grandes e enormes, pequenas mas desformes,
umas com cestos
outras com malas,
umas vao outras nao
outras ainda com aquele senao...

irei eu tambem...? ou talvez nao


So na cidade de Amesterdao serao certamente milhoes, de todas as cores feitios possiveis e imaginarios, cumprindo a elementar funçao de nos transportar, graças á nossa força claro esta, de um lugar pra outro... umas vezes por necesidade outras por simples capricho ou quando as forças do desconhecido nod impelem simplesmente a ir por ai, ao sabor dos aromas, dos cheiros e sabores da grande "puta" que simultaneamente também é mãe 

as verdadeiras...

Alinhadas por cores como se as cores fossem o elo que a elas nos liga, permanecem imoveis e silenciosas esquecendo que todos os dias milhares de sequiosos olhos os seus corpos duros percorrem, imaginando introduzir dentro delas esses seus membros de cinco pontas...

Alheias ai permanecem, as cores, sem cores , vao colorindo o que nao conseguimos olhar, o que nao percebemos e que nao entendemos por estar nao a cores, mas com cores... com o branco do dia e o negro da noite